Recife: Guia Completo para Passeios Incríveis

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Você já ouviu alguma piada ou relato sobre o bairrismo dos pernambucanos?

Bem, essa é uma impressão comum em toda a região Nordeste, direcionada principalmente  aos moradores de Recife. Há quem afirme até que os recifenses carregam certa mania de grandeza: eles vão sempre tentar colocar a capital de Pernambuco no topo dos rankings. 

O melhor exemplo disso é que, por muito tempo, a cidade se orgulhou de ter a “maior avenida em linha reta da América Latina”. Mesmo depois que ela perdeu essa posição, os recifenses continuaram batendo no peito para louvar a Avenida Caxangá e muitos outros elementos característicos do cotidiano dessa metrópole conhecida como Capital do Nordeste. 

A frase “maior/melhor […] em linha reta da América Latina” chegou até a virar uma brincadeira famosa, que pode ser adaptada para incluir basicamente qualquer coisa. Qualquer coisa relacionada a Recife, é claro.

Hoje, a gente vai te mostrar que o orgulho apaixonado dos recifenses tem justificativa. Embora haja cidades com avenidas bem mais longas por aí, Recife está cheia de particularidades que fazem dela um destino único, perfeito para as férias de verão ou para quem adora um rolê cult.

Se você quer conhecer mais curiosidades sobre esse lugar fascinante, pegar umas dicas de viagem arretadas e descobrir o que fazer em Recife, fica por aqui. Você vai ler sobre:

História de Recife

Onde fica Recife?

Como chegar em Recife?

Como é o clima em Recife?

Quando ir a Recife?

Alta temporada

Baixa temporada

O que fazer em Recife

Tour pelo Recife Antigo 

Visitar o Museu Cais do Sertão 

Ponte Maurício de Nassau e Bairro de São José 

Passear de Catamarã no Rio Capibaribe

Parada para quem ama arte: Instituto Ricardo Brennand

Conhecer o bairro da Várzea

Os encantos de Recife vão ficar na sua memória

História de Recife 

Muito antes de ser um destino turístico cheio de atrativos fascinantes, a capital pernambucana já foi um dos mais importantes portos do Brasil.

Afinal, seu litoral ostenta um longo arrecife de corais que servia como uma espécie de ancoradouro natural (foi isso, inclusive, que inspirou o nome da cidade). Por causa dessa localização privilegiada, a história de Recife foi marcada por várias disputas territoriais e invasões estrangeiras: todo mundo queria controlar um pedacinho desse lugar tão rico.

No século 17, quando Recife já tinha ganhado destaque como grande centro comercial, os holandeses conseguiram dominar uma boa porção da região costeira de Pernambuco. É por isso que, durante seus passeios pela parte antiga da cidade, você vai se deparar com várias construções de estilo arquitetônico bem característico – similares às de cidades como Amsterdã –. 

Além disso, a Veneza Brasileira também foi palco de inúmeros movimentos políticos e sociais grandiosos, como a Revolução dos Padres de 1817. Foi nessa ocasião que Pernambuco se tornou uma república autônoma durante 75 dias. Até hoje, é comum que os recifenses brinquem usando a frase “Pernambuco é meu país”. 

Pois é, dá pra dizer que os pernambucanos carregam uma certa tendência revolucionária como parte de sua identidade. Agora você já sabe que o bairrismo não nasceu ontem: ele é parte da história de Recife e está estampado em suas ruas, monumentos, nas expressões culturais e em muitas outras coisas que você terá a oportunidade de conhecer quando der um rolê na cidade.

Onde fica Recife?

Nosso destino de hoje está localizado na parte central da costa pernambucana. Por isso, é um ótimo ponto de parada para quem deseja curtir as várias praias de Pernambuco.

Além da matriz, a Região Metropolitana do Recife (RMR) engloba mais 13 municípios, incluindo uma das mais antigas cidades históricas do Brasil, Olinda. Dupla responsável por encantar dezenas de milhares de visitantes todos os anos, Recife e Olinda protagonizaram a primeira conurbação (união entre cidades) do Brasil, ainda durante a época colonial.

Então se liga na dica: durante a sua estadia em Recife, não deixe de visitar também a cidade irmã da capital, que guarda uma infinidade de passeios maravilhosos para quem curte turismo cultural. Caso queira estender a viagem, vale super a pena cair na estrada para conhecer as muitas preciosidades espalhadas pelo interior de Pernambuco.

Como chegar em Recife?

Luz do sol entrando pelo vidro das janelas de um ônibus de viagem em movimento.

Para quem vem de outros estados, é possível voar até Recife e aterrissar no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre, que fica no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul.

Mas vamos combinar: dependendo do ponto de partida, as passagens aéreas para Recife podem ter um preço meio salgado. Por isso, os aventureiros que priorizam a economia geralmente preferem viajar de ônibus. O bom é que existem muitas viações com rotas que levam até a capital pernambucana, incluindo empresas como Progresso, Guanabara, Cruzeiro e Kaissara, e os veículos costumam ter várias opções de assentos para garantir o conforto durante as viagens mais longas.

Para ter uma noção melhor das distâncias, confira abaixo o tempo de estrada até Recife saindo de algumas cidades famosas:

João Pessoa: 2h

Maceió: 4h

Natal: 5h30

Aracaju: 7h40

Fortaleza: 13h

Ao chegar, você vai desembarcar no Terminal Integrado de Passageiros Antônio Farias (conhecido como TIP), que fica na Rua Historiador Luís do Nascimento, nº 294, bairro da Várzea. 

A partir do TIP, você consegue facilmente usar o transporte público para chegar aos mais diversos pontos de Recife. Para ir até a porção central da cidade, é só pegar a linha Centro 1 (Vermelha) no terminal e descer após 12 paradas. O trajeto costuma durar menos de uma hora.

É facinho, visse? Então bota fé na gente: é melhor já ir desenrolando aí as suas passagens de ônibus para Recife!

Como é o clima em Recife? 

A resposta mais curta para a pergunta que abre esta seção é simples: quente!

Não é à toa que os recifenses costumam brincar (ou melhor, “tirar onda”, em pernambuquês) dizendo que só existem duas estações na cidade. No caso, verão e verão com chuva.

Piadas à parte, se você pretende visitar Recife, prepare-se para enfrentar temperaturas que costumam ficar na casa dos 28ºC. Ao longo do ano, os termômetros dificilmente marcam menos do que 24ºC, mas chegam facilmente aos 31ºC durante o alto verão. As estações, de fato, não são bem definidas: o sol constante só desaparece em alguns dias da temporada chuvosa, que vai de junho a agosto.

No geral, os ventos litorâneos da cidade fazem com que o calor seja agradável para quem curte um solzão. Apesar das temperaturas elevadas, aquela sensação de “abafado” geralmente só aparece no período mais quente, entre novembro e fevereiro.

Enfim, em resumo, quando estiver arrumando as malas para conhecer Recife, não se esqueça de levar um bom filtro solar. É sério mesmo. Você vai precisar.

Quando ir a Recife?

Vista aérea da Praia de Boa Viagem, Recife. A faixa de areia dourada está cheia de guarda-sóis coloridos e banhistas que se espalham ao longo da orla.

 

Tá, mas no fim das contas, qual é o melhor período para conhecer as atrações de Recife que mostramos aqui em cima?

A boa notícia é que a cidade pode ser visitada em qualquer época do ano. Mas para escolher a data perfeita para a sua viagem, é importante levar alguns fatores em consideração. Além de pensar na questão do clima, não deixe de prestar atenção também nas variações do movimento turístico: abaixo, a gente te explica como funcionam a baixa e a alta temporada em Recife.

Alta temporada

Não tem jeito: em destinos praianos, o verão é sempre a alta temporada turística mais importante.

Em Recife, não é diferente. Os meses de maior calor (novembro, dezembro, janeiro e fevereiro) trazem uma grande quantidade de visitantes para a cidade. Durante o carnaval, esse movimento fica ainda mais intenso, já que um dos muitos “primeiros lugares” dos quais os recifenses se gabam é justamente o título de maior carnaval de rua do Brasil.

Além disso, as férias escolares do mês de julho também provocam uma breve alta, mas vale mencionar que esse é o mês mais chuvoso do ano em Recife. Por isso, se você escolher viajar no meio do ano, pode ficar refém do guarda-chuva em alguns dias ou mesmo se deparar com pontos de alagamento, o que dificulta a realização de passeios ao ar livre.

Baixa temporada

Por sua vez, os meses considerados intermediários são marcados pela baixa temporada do turismo em Recife. 

Estamos falando de abril, maio, agosto, setembro e outubro. Durante esses períodos, a chegada de visitantes não é tão intensa, o que pode ser uma boa pedida para quem prefere aproveitar os pontos turísticos com calma.

Além disso, as baixas temporadas são perfeitas caso seu objetivo seja dar uma economizada: é nessas épocas que os serviços turísticos, em geral, estão mais baratos em Recife. Por conta da pouca demanda, fica mais fácil pechinchar na hora de pagar por hospedagem, passeios guiados e até produtos da terra. 

O que fazer em Recife?

Agora que os primeiros detalhes do seu planejamento de viagem para já estão nos trinques, é hora da parte mais legal: abaixo, listamos algumas dicas do que fazer em Recife se você realmente quiser mergulhar na atmosfera da cidade.

Além da natureza exuberante que se manifesta nas fantásticas praias de Recife, a capital pernambucana guarda uma bagagem histórica e cultural riquíssima, carregada de identidade. Ela pode ser apreciada nos muitos museus recifenses ou nas ruas cheias de construções antigas que você terá a oportunidade de conhecer.

Então bora nessa, que já deu tempo do sol esfriar (os recifenses não saem pra passear antes disso) e a gente ainda tem é coisa pra te mostrar em Recife!

Tour pelo Recife Antigo 

Sobrados holandeses enfileirados na Rua da Aurora, Recife. As construções de dois e três andares têm fachadas estreitas e coloridas, dispostas de frente para as águas escuras do rio.

A tour pelo Recife Antigo é um clássico para quem visita a capital pernambucana e também um passeio comum entre os próprios recifenses.

Por isso, nos fins de semana, a parte velha da cidade fica tomada por famílias, grupos de amigos, turistas e comerciantes que ocupam as ruas de paralelepípedo, circulando entre as construções seculares. O local mais agitado é a Praça Rio Branco, conhecida como Marco Zero, ponto onde o desenvolvimento da cidade começou. 

Lá, de frente para a imensidão do mar, você vai avistar o monumento que se tornou um dos mais importantes cartões-postais da capital: a Torre de Cristal, esculpida por Francisco Brennand. Depois de apreciar a paisagem, suba a famosa Rua do Bom Jesus (que recebe uma feirinha de artesanato bem legal aos domingos), eleita como a terceira rua mais bonita do mundo.

Além de sua beleza inegável, a Rua do Bom Jesus guarda atrações imperdíveis, como a primeira sinagoga erguida nas Américas, chamada Kahal Zur Israel. É lá que fica também a Embaixada dos Bonecos Gigantes de Olinda, um lugar dedicado a preservar e divulgar a tradição das grandes figuras de pano tão características do carnaval olindense. São mais de 50 bonecos expostos com explicações bem legais.

Depois de passar na Embaixada dos Bonecos Gigantes, continue a caminhada até a Praça do Arsenal, onde fica o Museu do Frevo. Ele tem um acervo fantástico totalmente voltado para esse ritmo que já ganhou até o título de Patrimônio Imaterial da Humanidade. Tem estandartes tradicionais expostos, exibições audiovisuais e muita música!

Por fim, não deixe de tirar umas fotos na Rua da Aurora, conhecida por seus lindos sobrados coloridos em estilo holandês. São uma gracinha!

Visitar o Cais do Sertão

Embora esteja tecnicamente incluído no passeio pelo Recife Antigo, o Cais do Sertão com certeza merece um espacinho à parte na nossa lista.

Situado na Avenida Alfredo Lisboa, esse importante centro cultural chama atenção de longe por causa de sua arquitetura, pensada para unir elementos tradicionais e modernos. Famosa pela grande parede de cobogós, a construção tem espaços abertos que são muito utilizados pelos recifenses que curtem andar de patins ou skate.

Mas é na parte interior que está o verdadeiro tesouro guardado pelo Centro Cultural Cais do Sertão: um rico acervo interativo dedicado às particularidades do Sertão Pernambucano. A exibição tecnológica conduz os visitantes por um mergulho na cultura e na história sertaneja, além de ter bastante material sobre a vida e a produção artística do músico Luiz Gonzaga, conhecido como Rei do Baião.

Os ingressos para esse passeio incrível custam entre R$5,00 (meia-entrada) e R$10,00 (inteira) e podem ser comprados no próprio local (2023).

Ponte Maurício de Nassau e bairro de São José

Trecho da Ponte Maurício de Nassau, que une as ilhas do Centro do Recife. A pista de asfalto da ponte é limitada por largas calçadas com piso de cerâmica.

 

Depois do seu rolê pela Rua da Aurora, estenda um pouquinho o passeio e atravesse a Ponte Maurício de Nassau

Além de ter uma paisagem bem bonita, a estrutura carrega o importante papel de unir o bairro de Boa Vista à Ilha de Santo Antônio, duas das “peças” que compõem o coração do Recife. Afinal, estamos falando de uma cidade cheia de ilhas, cortada pelas águas de várias formas diferentes. 

Na Ilha de Santo Antônio, você terá a oportunidade de conhecer o charme do bairro de São José. Ele é um centro comercial agitado, conhecido pela vibrante feira pública do Mercado de São José, e também tem muitas construções históricas belíssimas. O contraste entre o movimento acelerado da metrópole moderna e o requinte preservado dos antigos prédios é um verdadeiro espetáculo.

Um bom exemplo disso é o encantador Teatro Santa Isabel, na Praça da República, uma verdadeira relíquia de estilo neoclássico e um dos teatros mais famosos do Brasil. Até hoje, ele recebe espetáculos variados que vão de shows musicais até peças dramáticas e apresentações de comédia. Que tal dar uma olhadinha na programação?

Na mesma ilha, vale a pena visitar também a Capela Dourada, como é popularmente conhecida a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco. O apelido é uma boa dica do que você vai encontrar por lá: um interior cheio de rebuscados detalhes cobertos de ouro, um conjunto de talha portuguesa feito entre 1696 e 1724. O templo abriga também o Museu Franciscano de Arte Sacra.

A Capela Dourada fica na Rua do Imperador Dom Pedro II, s/nº, bairro de Santo Antônio.

Passear de Catamarã no Rio Capibaribe

“Entre a paisagem

o rio fluía

como uma espada de líquido espesso.

[…]”

É difícil falar de Recife sem falar do Rio Capibaribe.

Afinal, a história da capital está intimamente ligada ao curso desse importante corpo d’água, um dos responsáveis por ceder a Recife o apelido de Cidade das Pontes. Não foi à toa que João Cabral de Melo Neto dedicou ao rio os versos que abrem esta seção e muitos outros, que compõem as várias paisagens do Capibaribe no poema O cão sem plumas.

O mais legal é que você pode conhecer Recife a partir de um ângulo único fazendo um passeio de catamarã pelo Rio Capibaribe. A Tour se chama “Recife e suas pontes” e parte do Cais de Santa Rita, em São José. Ao som de um bom forró, a embarcação passeia por vários trechos do rio enquanto o guia explica causos e curiosidades sobre a cidade. 

Se liga aí: quando for passar por baixo de alguma ponte, você tem que bater palmas e fazer um pedido.

Os ingressos para esse passeio podem ser comprados em várias agências de turismo do centro e custam cerca de R$ 75,00 (2023). Há políticas de meia-entrada para crianças de até 10 anos.

Parada para quem ama arte: Instituto Ricardo Brennand

Parte da área externa do Instituto Ricardo Brennand. O verde dos extensos gramados é enfeitado por duas esculturas de animais em pedra negra. Ao fundo, aparecem um lago e uma mata de palmeiras.

 

Você com certeza já percebeu que Recife está rodeada não só pelas águas, mas também por um repertório artístico e cultural que nunca acaba.

E se você é mesmo fã de arte, aqui está mais um rolê que não pode ficar de fora do seu roteiro: a visita ao Instituto Ricardo Brennand. Conhecido popularmente como Castelo de Brennand, o espaço funciona como museu e galeria de arte. Seu gigantesco acervo fixo inclui armas e armaduras antigas, pinturas, esculturas, mobiliário, cerâmica antiga e muitas outras peças históricas espalhadas pelas grandes áreas de um complexo que é, realmente, um castelo.

Tudo isso está rodeado por extensos gramados, jardins maravilhosos com obras expostas a céu aberto, lagos e coretos. Por isso, separe uma manhã ou tarde inteira para caminhar pelo complexo com calma. Dá até para fazer um bom piquenique, por que não?

O Instituto Ricardo Brennand fica na Rua Mário Campelo, nº 700, bairro da Várzea. A taxa de entrada (inteira) fica entre R$50,00 e R$100,00 (2023), a depender do dia e do turno, e existem políticas de meia-entrada para estudantes, professores, idosos e pessoas com deficiência.

Quer dar uma economizada? Agende seu passeio para a última terça-feira do mês. Nessa ocasião (exceto nos meses de dezembro, janeiro e julho), os ingressos para o Instituto Ricardo Brennand são disponibilizados gratuitamente a partir das 13h.

Conhecer o bairro da Várzea

Você provavelmente já notou que o nome da Várzea já apareceu algumas vezes aqui no conteúdo.

Como mencionamos, é lá que fica o Terminal Rodoviário do Recife e o Instituto Ricardo Brennand, que acabamos de te mostrar. Para além disso, a região é conhecida por abrigar a Universidade Federal de Pernambuco e por ter uma cara um pouco diferente do resto da capital.

Há quem diga que a Várzea é tipo uma cidade de interior dentro da cidade grande. É um bairro limítrofe, que marca a transição entre Recife e Camaragibe, um município da Região Metropolitana. Marcada por muitas áreas verdes, algumas protegidas por iniciativas de preservação ambiental, esse recanto da Zona Oeste tem até uma queda d’água, conhecida como Cachoeira Brennand. No próprio bairro, é possível encontrar alguns grupos locais que conduzem a trilha até ela.

É como se a Várzea tivesse uma identidade própria, que se manifesta principalmente no movimento animado da Praça da Várzea, que é muito frequentada todos os dias por famílias, estudantes universitários e até grupos de maracatu que enchem o ar com o som vibrante dos tambores durante os ensaios. Não deixe de provar os quitutes deliciosos da padaria Rainha da Várzea!

A gente sugere deixar esse rolê para a sexta ou para o sábado à noite. É quando a agitação se estende para os bares e quiosques de uma pequena via que sai da Praça da Várzea, a Rua Azeredo Coutinho, carinhosamente chamada de Rua da Feira. Ela leva até a linda Paróquia Nossa Senhora do Rosário, que está rodeada por ótimos restaurantes e cafeterias e por uma atmosfera bucólica apaixonante.

E aí, vai querer tomar um café ou um drink? Você que escolhe: a Várzea tem de tudo!

Os encantos de Recife vão ficar na sua memória 

Passistas dançando frevo na Praça do Marco Zero, Recife. O grupo de cinco pessoas está caracterizado com trajes coloridos, adereços carnavalescos brilhantes e a tradicional sombrinha de frevo.

 

O encontro entre as águas dos rios e do oceano, o sol se pondo por trás das pontes do Centro, os contrastes entre moderno e antigo, o ritmo contagiante do frevo, museus, praias… realmente, Recife é um lugar cheio de cenas e experiências que você vai guardar para sempre. 

Se quiser conhecer mais detalhes sobre alguns dos atrativos mais famosos da cidade, confira também nosso conteúdo sobre pontos turísticos de Recife.

Ah, e aqui vai mais uma dica: de sair para turistar, invista naquele café da manhã reforçado à base de cuscuz, charque e tapioca recheada, com direito a um bolinho de rolo de sobremesa. É que para absorver tudo que a Veneza Brasileira tem a te oferecer, você vai precisar de disposição e “sustância”, como diriam os pernambucanos.

Por fim, a gente te deseja uma boa viagem. Ficamos por aqui, torcendo para que suas férias em Recife te rendam alguns dos melhores passeios (em linha reta ou não) da sua vida.

Curtiu a leitura? Então dê uma conferida nos nossos outros textos aqui no Tô de Passagem! Tem guias de destino, dicas de roteiro, sugestões pensadas para melhorar suas viagens e muitos outros materiais super úteis para quem adora se aventurar pelo Brasil.

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