São tantas atrações e pontos turísticos incríveis, que fica difícil decidir como montar o seu roteiro de viagem para Minas Gerais. Essa região histórica tão importante para o país, é também um verdadeiro caldeirão efervescente de turismo cultural, ecoturismo, simpatia e claro, uma das gastronomias mais queridas do Brasil. Então, Aiuruoca não seria diferente!
Este destino é repleto de muito verde, muita água, várias paisagens naturais e diversas opções para a prática do ecoturismo.
A cidade mineira tem uma energia única, com pratos típicos deliciosos, pessoas super simpáticas e acolhedoras, e aquele rolê ideal para um descanso merecido. Por isso, esse conteúdo é exclusivo sobre esse lugar aconchegante e muito querido de Minas Gerais.
Vamos começar? Neste guia, você vai ver:
Melhor época para visitar Aiuruoca
O que fazer em Aiuruoca: pontos turísticos
Igreja Nossa Senhora da Conceição
É essencial dar um pulinho em Alagoa, cidade dos queijos!
Cachoeiras em Aiuruoca: as melhores para visitar
Viva uma aventura daquelas em Aiuruoca!
Onde fica Aiuruoca?
Aiuruoca fica no estado de Minas Gerais, mais precisamente na região Sul, conhecida como Região da Alta Mantiqueira. Uma curiosidade para quem ama cair na estrada, é que Aiuruoca fica separa São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte por praticamente a mesma distância: 300 km.
Assim fica fácil de visitar, não é mesmo?
Apesar da distância não ser tão longa, o maior desafio pode ser porque os caminhos até a cidade envolvem serras em estradas de mão dupla. Mas o aventureiro de verdade sabe aproveitar cada minuto da viagem, já contando a partir do trajeto!
A cidade faz limite com os municípios de Seritinga, Serranos, Minduri, Cruzília, Baependi, Alagoa, Carvalhos e Bocaina de Minas.
Como chegar em Aiuruoca?
Como a pequena cidade, é natural que você tenha que cair na estrada pra chegar até lá, mas não significa que seu passeio esteja comprometido. Por que, nesse caso, significa que a melhor opção é viajar de ônibus. Assim você economiza uma graninha e pode estender o passeio e conhecer algumas cidades do interior de Minas, por exemplo. Já pensou?
E pra te ajudar a ter uma noção melhor de distância, aqui está o tempo de viagem entre Cruzília e outras cidades importantes:
São Paulo: 4h50
São José dos Campos: 3h40
Teresina: 4h50
Vitória: 10h
Quando decidir começar seu roteiro, aproveita pra dar uma olhada nessas opções de passagens de ônibus em promoção para Aiuruoca e partiu!
Clima em Aiuruoca
Antes de ir até o destino, é legal saber que, independente da época do ano, Aiuruoca é o tipo de cidade que consegue conquistar vários tipos de viajantes!
Isso está muito ligado ao clima da cidade, que contribui com suas paisagens naturais incríveis e inúmeras cachoeiras, ganhando o título de “santuário ecológico”. A vibe por lá é muito boa.
O clima é tropical de altitude de verões suaves, então os verões são quentes e chuvosos, enquanto os invernos são muito mais secos.
Para aproveitar muito o destino sem se preocupar muito com as chuvas, evite os meses de novembro e fevereiro!
Melhor época para visitar Aiuruoca
Seguindo o que estávamos falando no tópico anterior, a melhor época para visitar Aiuruoca é também a mais chuvosa.
Os meses mais chuvosos são os mais quentes, com uma temperatura média de 32º C. Perfeito para aquele banho refrescante de cachoeira.
Porém, devido às chuvas frequentes, as trilhas que levam até as cachoeiras podem ficar mais escorregadias, aumentando o nível de dificuldade para quem não está acostumado com a atividade.
Durante o inverno, isso não acontece. No entanto, a temperatura média é de 3º C – é uma mudança bem drástica, concorda?
Sendo assim, a melhor época depende do que você prefere: calor para aproveitar as cachoeiras mas correndo o risco de pegar muitas chuvas, ou frio para curtir as atividades de ecoturismo com mais tranquilidade.
Independentemente do que você decidir, essa viagem será muito bem aproveitada!
Ah! Já que estamos falando de cachoeiras, aproveita também para conferir esse conteúdo exclusivo sobre as 12 melhores cachoeiras de Minas Gerais. Quem sabe não te ajuda a melhorar ainda mais o planejamento?
O que fazer em Aiuruoca: pontos turísticos
Agora que você já sabe como é o clima e quando visitar a cidade, vamos apresentar alguns pontos turísticos que você precisa conhecer quando estiver por lá!
Confira:
Casarão do Matutu
O Casarão do Matutu foi construído em 1904, sendo um Patrimônio Histórico de Aiuruoca. Hoje em dia, é a sede da associação dos moradores e amigos do Matutu.
Quando você visitar o local, vai descobrir a sua história, atrações naturais do vale e outras informações que os guias prontamente irão responder.
Como por ali tem muitas trilhas, você vai encontrar também guias que acompanham você nessa atividade. Bem seguro, não é mesmo?
Igreja Nossa Senhora da Conceição
Essa é a igreja central, impossível de passar despercebida!
Ela compõe a paisagem da Praça Monsenhor Nagel – que também é muito bacana para sentar e observar o movimento da cidade.
A igreja fica na R. Felipe Sen., 79-127.
Armazém Macieira
Você precisa passar no Armazém Macieira!
É um empório cheio de produtos locais, como doces, azeites, cachaças, trutas e muitas outras delícias regionais.
Ele fica na rua à direita da Igreja e da praça que comentamos acima, quase na estrada de terra que vai para o Matutu.
O rolê no armazém é aquele típico passeio gostoso que você faz pra curtir e valorizar os produtores e produtoras locais, sabe? E como estamos falando de Minas Gerais, coisa ruim não vai ser.
Sino da Paz
Este sino pesa 280 kg, e foi confeccionado em 1988 com cápsulas de munição que foram usadas em várias guerras pelo mundo.
Ele foi confeccionado por Evandro Vieira e sua esposa, Bárbara, que eram integrantes do grupo artístico pacifista chamado Embaixada da Paz. Inclusive, ele é considerado um objeto de arte único do gênero no mundo todo! Chique, não é?
Milhares de pessoas e personalidades já fizeram o sino soar como um apelo à Paz. Entre os nomes mais conhecidos, temos Yoko Ono, Dalai Lama e o sociólogo brasileiro Betinho.
O sino fica na Estação da Paz, no Vale dos Garcias. É preciso agendar a visita antes de chegar lá!
É essencial dar um pulinho em Alagoa, cidade dos queijos!
Quem não adora queijo?
Com acesso pela mesma estrada que leva para o Matutu, a 30 km de Aiuruoca, a cidade é muito famosa pela produção de queijos artesanais premiados!
Inclusive, a Queijo D’Alagoa-MG acumula prêmios de Medalha de Ouro em diversas competições, tanto mundiais como nacionais.
Não dá para passar por lá e não levar ao menos um queijo das lojinhas que vendem os famosos produtos mineiros!
Cachoeiras em Aiuruoca: as melhores para visitar
Como comentamos anteriormente, Aiuruoca é uma cidade com muita beleza natural e muita água!
Se você pretende ir durante o verão, com certeza vai querer tomar um banho em ao menos uma cachoeira.
Separamos para você algumas das principais cachoeiras por lá, dá uma olhada:
Prainha dos Garcias
Muito agradável, a Prainha dos Garcias tem uma faixa de areia ampla, que rodeia águas rasas e transparentes.
A entrada fica ao lado do Casal Garcia Restaurante, com uma trilha de apenas 100 metros e entrada gratuita.
Só precisa dar uma conferida se ela estará aberta durante o período da sua viagem.
Cachoeira dos Garcias
Como você já deve imaginar, o acesso à cachoeira também fica no Casal Garcia Restaurante.
Ela é considerada uma das mais bonitas da cidade, com 35 metros de queda e um poço incrivelmente amplo!
Você vai precisar descer uma escadaria que é uma mistura de madeira, pedras e degraus naturais, com corrimões de madeira. Se estiver na época de chuvas, redobre a atenção para não escorregar.
Poço Joaquim Bernardo
Com muita área verde ao redor, o Poço Joaquim Bernardo é ideal para quem quer relaxar.
O local tem uma infraestrutura bem legal, com banheiros, lanchonete e estacionamento. Dá para passar o dia todo por lá bem tranquilo!
O local fica cerca de 5 km antes do Casal Garcia Restaurante, em uma estrada secundária com 1,8 km após a bifurcação. Não se preocupe, é tudo bem sinalizado com placas.
Ah, pode ser cobrada uma taxa mínima de consumação.
Cachoeira do Meio
A cachoeira recebeu esse nome por estar localizada, literalmente, no meio do caminho entre o Casarão do Matutu e a Cachoeira do Fundo.
Ela é uma bela cachoeira, com cascata natural e conta com um poço mais raso, cercado de vegetação da mata.
Ideal para levar a criançada, já que o poço é mais raso e seguro!
Cachoeira das Fadas
A Cachoeira das Fadas fica bem próxima ao Casarão do Matutu, com acesso por uma trilha bem curtinha e fácil.
A entrada é gratuita, a não ser que você esteja de carro. Porque aí tem uma taxa de cobrança para utilizar o estacionamento.
Cachoeira do Fundo
Para essa daqui, é melhor estar equipado com sapato próprio para trilha e roupas leves, porque a trilha até a Cachoeira do Fundo tem cerca de 4,5 km só de ida.
Antes mesmo de chegar lá, a visão da queda é incrível! São 130 metros de água despencando das montanhas – que são a “Cabeceira Sagrada”.
Os poços para banho não são tão grandes quanto você espera, mas vale muito a pena o passeio pelas paisagens naturais e a energia indescritível do local.
Cachoeira do Batuque
Ainda seguindo a estrada para o Vale do Matutu, você vai ver várias placas indicando a Pousada Batuque, na bifurcação à direita. Depois, terá outra bifurcação, com placa indicando o caminho da cachoeira.
A estrada passa a ficar bastante desafiadora, de terra. O ideal é estacionar o carro em algum local e seguir a pé até encontrar a trilha à direita, que tem cerca de 300 metros até a cachoeira.
Já adiantamos aqui que ela é linda, mas o poço não é tão bom para banho. Ainda vale a pena pelo contato com a natureza!
Cachoeira Deus me Livre
Localizada no km 4 da estrada que vai até o Matuto, a 1km depois do Pocinho, a cachoeira Deus me Livre é acessada por uma trilha de cerca de 1km.
Ela fica em uma propriedade particular, então é preciso conferir antes de programar este passeio!
Após passar pelo pasto do local, você vai descer à direita em direção ao rio e ao barulho das águas. Depois, é só passar a cerca de arame para encontrar a primeira queda. São três poços no total.
Apesar de ficar em uma propriedade privada, a entrada é gratuita.
Cachoeira dos Macacos
Logo em frente à placa que indica a Vila Ananda Matutu, você verá facilmente a entrada da trilha que leva até a Cachoeira dos Macacos.
Na bifurcação da trilha, indo à direita, você chegará perto da queda principal da cachoeira. Se quiser se aventurar mais, os outros caminhos levam até a cabeceira e para outros pontos do mesmo rio.
O poço não é tão grande, mas tem uma laje de pedra enorme ao redor do local, sendo perfeita para sentar e apreciar a natureza.
Picos e trilhas em Aiuruoca
Como todo bom destino de ecoturismo, Aiuruoca é repleta de trilhas que levam aos mais diversos pontos como cachoeiras, lagos, poços e picos.
Separamos os dois picos mais famosos da cidade para você conhecer!
Pico Cabeça do Leão
Com vista para o Pico do Papagaio, que vamos falar daqui a pouquinho, essa montanha tem 1580 metros de altitude.
A trilha tem 6km, e começa no estacionamento do Restaurante da Tia Iraci, bem próximo ao Casarão do Matutu.
Lembre-se de vestir roupas leves, tênis próprio para trilha e a fiel escudeira garrafinha de água!
Pico do Papagaio
Considerada uma trilha pesada, a trilha para o Pico do Papagaio tem 15 km de ida e volta. Ela tem altitude de 2100 metros e um visual 360º simplesmente maravilhoso.
Então já sabe, né? Se você não tem experiência com esse tipo de atividade, é melhor optar pelo Pico Cabeça de Leão.
São vários trechos íngremes, exigindo um certo preparo físico para o passeio. Se quiser, pode contratar um guia no Casarão do Matutu, o preço por pessoa pode variar, então dê uma boa conferida nas pousadas e áreas de camping também.
Têm vários acessos para o cume da montanha, já que ela é um dos atrativos mais procurados pelos turistas. Você pode chegar pela Cachoeira dos Garcias, pela Pousada do Batuque e também pela Truticultura Pedra do Papagaio.
A vantagem da trilha no trutário é que você passa pelo belo Poço Azul, que vale muito a pena conhecer!
Viva uma aventura daquelas em Aiuruoca!
Deu para perceber que Aiuruoca tem muito a oferecer, não é mesmo? Mesmo as cidades menores de Minas Gerais, guardam um acervo histórico importante. E quando isso está associado a muita comida gostosa e um clima de paz e descanso, por que não aproveitar?
Esperamos que tenha curtido este artigo e que volta mais vezes aqui no Tô de Passagem. Nossos conteúdos são exclusivos e sempre com dicas fresquinhas com dicas e os melhores guias de destinos incríveis pelo Brasil.
E quando voltar do seu próximo rolê, não esquece de compartilhar um pouco da sua experiência com a gente, aqui mesmo nos comentários.
Uma ótima viagem e até a próxima!