Belém, PA: explore a metrópole da Amazônia e seus pontos turísticos

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Quase todo mundo que já teve a oportunidade de visitar Belém concorda: poucos lugares do mundo têm uma magia tão singular quanto a da capital paraense.

Nascida entre as poderosas águas doces da floresta, Belém é resultado de uma mistura cultural vibrante herdada de vários povos diferentes. Esse grande caldeirão de tradições, cores, identidades, aromas e ritmos ganha o sabor especial do açaí, do buriti, das castanhas e de outras iguarias que chegam aos montes nos barcos que cortam os rios.

Tudo isso – e muitos outros encantos – fervilha em meio à imensidão verde da Floresta Amazônica, um dos biomas mais impressionantes do mundo. Não é nenhuma surpresa que Belém conquiste os corações de tantos visitantes todos os anos, né?

Se você está buscando vivências únicas, chegou ao lugar certo. É hora de conhecer um pouco do que a capital paraense tem a oferecer: aqui, vamos te dar sugestões valiosas sobre o que fazer em Belém e como aproveitar sua estadia na cidade da melhor forma possível.

História de Belém: traços e encantos de uma história centenária 

Onde fica Belém 

Como chegar em Belém 

Clima em Belém 

Quando ir a Belém, PA

O que fazer em Belém 

Mercado Ver-O-Peso: cores e sabores de uma cultura rica 

Estação das Docas: ponto de encontro da cultura e história 

Bosque Rodrigues Alves 

Praça da República: visite o coração da cidade 

Theatro da Paz 

Forte do Presépio 

Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré

Parque Estadual do Utinga Camillo Vianna 

Orla de Icoaraci 

Parque da Residência 

Parque Zoobotânico Mangal das Garças 

Ilhas de Belém

Ilha do Combu

Ilha do Mosqueiro: um paraíso de muita cultura

Curtir os pontos turísticos de Belém é certamente uma experiência inesquecível e você pode viver tudo isso com um click!

História de Belém: traços e encantos de uma história centenária 

Bem antes da chegada dos colonizadores europeus em terras brasileiras, a história de Belém já era escrita por povos originários de várias etnias.

A região onde fica Belém foi, por muito tempo, o grande território indígena de Mairi. Era o lar de uma poderosa sociedade formada por pacajás e tupinambás, além de servir também como entreposto comercial para os marajoaras. Durante muitos séculos, os “paraenses originais” administravam os recursos da floresta com maestria, criando refinadas áreas de plantação da vegetação nativa, agrupando e domesticando espécies de árvores.

Esse modo de vida dos indígenas ajudou a criar a Floresta Amazônica que conhecemos hoje, e foi interrompido pela primeira vez em 1616, quando os portugueses fundaram seu povoado colonial junto ao igarapé do Piry. Foram erguidos um pequeno forte e uma capela dedicada a Nossa Senhora de Belém, padroeira da futura capital. Como era de se esperar, a chegada dos europeus foi respondida com uma forte resistência por parte dos primeiros moradores da área.

Os conflitos entre colonizadores e povos originários se estenderam por muitas décadas, com batalhas intensas e momentos marcantes como a Revolta dos Tupinambás. Foi só em 1639 que os portugueses conseguiram estabilizar seu domínio na região onde fica Belém, no mesmo ano em que o território passou a ser chamado de Capitania do Grão-Pará. Também nessa época, o povoado foi ganhando destaque por causa de sua importância como entreposto comercial, tornando-se um ponto-chave para as atividades de importação e exportação.

Nos séculos seguintes, o município que tinha então o nome de Santa Maria de Belém do Pará continuou a brilhar na economia colonial, com um comércio agitado que era regulado pela Casa de Haver-o-Peso (talvez o nome soe familiar para você, mas voltaremos a ele mais tarde). No século 18, o desenvolvimento de Belém ganhou incentivo direto da Coroa Portuguesa e foi impulsionado pela promissora extração da borracha. As riquezas vindas dos preciosos recursos amazônicos circulavam pela cidade como as águas do rio – era o auge da prosperidade econômica de Belém –.

Foi nessa época que a capital paraense ganhou muitas das construções icônicas que você terá a oportunidade de apreciar durante os passeios. A cena cultural também decolava, passando pelos sofisticados espetáculos do Theatro da Paz e pelo nascimento de vibrantes tradições populares de origem afro-indígena, como o carimbó e os cordões de bumbá. No século 20, chegaram as grandes rodovias (como a Belém-Brasília) e o primeiro campus da Universidade Federal do Pará.

Hoje, a longa história de Belém cria o terreno cheio de atrativos fascinantes que encanta muitos turistas todos os anos, como você está prestes a descobrir.

Onde fica Belém 

Situada na porção norte do Pará, entre as águas da Baía do Guajará e do Rio Guamá, Belém carrega o título de cidade mais populosa do estado.

Seu território é dividido entre uma parte continental e uma parte insular formada por 42 ilhas, que representam 65% da área do município. Com paisagens delineadas por igarapés, rios e canais, as ilhas de Belém são conhecidas em várias partes do mundo por sua beleza deslumbrante (e a gente vai te mostrar algumas, claro).

Também vale mencionar que Belém fica a cerca de 576 quilômetros de São Luís e a 908 quilômetros de Palmas. Da capital até Santarém, cidade paraense famosa por servir como porta de entrada para as maravilhas naturais de Alter do Chão, são 800 quilômetros. 

Como chegar em Belém 

Alfinete vermelho destacando a localização de Belém no mapa

Mesmo depois da nossa explicação geográfica, é possível que você ainda tenha uma dúvida importante: afinal, como chegar em Belém.

O Aeroporto Internacional de Belém, situado no bairro de Val-de-Cães, serve como porta de entrada para alguns dos turistas que desejam visitar a cidade. Mas a verdade é que os voos para Belém podem não ser tão acessíveis e não partem de todos os lugares.

Se você pretende sair de Santarém ou de Manaus, também é possível chegar a Belém por vias fluviais. Nesse caso, prepare-se para um percurso de vários dias: as embarcações são uma boa pedida se você quiser aproveitar a experiência de navegar, mas só valem a pena se você tiver tempo sobrando para dedicar à travessia.

Por isso, muitos aventureiros e aventureiras preferem viajar de ônibus até Belém. Essa é a alternativa perfeita para quem deseja fugir dos preços das passagens aéreas e do trajeto longuíssimo dos barcos, sem contar que economizar uma graninha significa aproveitar mais atrações no seu rolê. Como existem muitas empresas rodoviárias operando na região, a variedade de rotas é grande e você pode escolher entre os vários tipos de ônibus disponíveis, o que garante o conforto até durante viagens demoradas.

Ah, também não precisa se preocupar com o estresse de esperar em filas: você pode se planejar para comprar passagens de ônibus pela internet. É bem fácil!

Para te ajudar a ter uma noção melhor das distâncias, listamos abaixo o tempo de estrada até Belém partindo de algumas outras cidades famosas:

São Luís: 13h

Teresina: 16h40

Fortaleza: 1 dia e 5h

Goiania: 1 dia e 9h

Ao chegar, você vai desembarcar no Terminal Rodoviário de Belém, que fica na Praça da Leitura, s/nº, bairro de São Brás. Se quiser saber mais sobre as melhores opções de rota para a sua viagem, aproveite para conferir essas passagens de ônibus para Belém.

Clima em Belém 

Sabia que Belém é a capital mais chuvosa do Brasil?

Pois é, nosso destino de hoje é um perfeito exemplar da natureza amazônica: o clima em Belém é quente e úmido durante o ano todo. Com o maior índice pluviométrico do país, a cidade tem uma temperatura média anual de 27ºC. Os termômetros por lá dificilmente marcam menos de 22ºC ou mais de 32ºC.

Em geral, as temperaturas na capital paraense não costumam variar muito de um mês para outro: o calor e a chuva são constantes em todas as estações. Por isso, capriche nas roupas arejadas quando for arrumar suas malas. 

Quando ir a Belém, PA

Como as temperaturas em Belém estão sempre altas, a decisão de quando ir a Belém depende mais de outro fator: a presença das chuvas.

Sim, você com certeza vai se deparar com dias chuvosos durante sua estadia. Mas tenha em mente que eles se tornam ainda mais frequentes durante o período entre dezembro e maio, conhecido como “inverno amazônico”. 

Por isso, nossa recomendação para quem deseja aproveitar ao máximo os pontos turísticos da cidade é agendar a viagem para a época menos chuvosa, que vai de julho a novembro – o “verão amazônico” -. Esse é o período da alta temporada turística em Belém. As chuvas aparecem entre tréguas, o que facilita a realização dos passeios ao ar livre. 

Além disso, em outubro, a cidade fica tomada pela energia contagiante do Círio de Nazaré, a maior festa popular católica do mundo. Até quem não é muito apegado à fé concorda: participar do Círio de Belém é uma experiência para se ter pelo menos uma vez na vida!

O que fazer em Belém 

Até aqui, já falamos bastante sobre como Belém é o destino perfeito para quem se interessa por turismo cultural. Realmente, a bagagem rica e diversificada da capital paraense inclui vários passeios fantásticos que envolvem os universos da arte, da história e da cultura popular.

Mas é claro que, além disso, Belém também é a queridinha dos fãs de ecoturismo. Afinal, as paisagens espetaculares da Floresta Amazônica estão espalhadas pelos arredores da cidade.

Para te mostrar um pouquinho mais desse lugar incrível, listamos abaixo alguns dos melhores pontos turísticos de Belém.

Mercado Ver-O-Peso: cores e sabores de uma cultura rica

Um dos lados da fachada do Mercado Ver-o-Peso, em Belém. As barraquinhas de vendas são protegidas por um grande telhado de ferro esverdeado com elaborados detalhes vazados

Nossa lista de dicas sobre o que fazer em Belém não poderia começar de outro jeito: o Mercado Ver-o-Peso é um verdadeiro clássico!

Estamos falando de um dos maiores mercados públicos do Brasil, que também está entre as mais tradicionais feiras ao ar livre do mundo. Nós até já falamos dele aqui, quando contamos a história de Belém: o Mercado Ver-o-Peso nasceu da antiga “Casa de Haver o Peso”, um posto fiscal inaugurado em 1625 para regular e tributar os produtos que passavam pelo Porto do Piri.

Com o tempo, a área foi ocupada por produtores e vendedores que ofertavam uma infinidade de produtos típicos do Norte. Isso é o que você vai encontrar no Mercado Ver-o-Peso: uma imensa variedade de farinhas, peixes amazônicos, cestos de palha, frutas regionais, artesanato e, é claro, as deliciosas castanhas do Pará. É um lugar que reúne vários dos elementos mais significativos da cultura popular paraense, como banhos de ervas destinados a todos os males existentes.

Depois de aproveitar o movimento agitado do Mercado Ver-o-Peso, não deixe de se sentar em um dos restaurantes do espaço para se deliciar com pratos autenticamente nortistas, como o peixe frito com açaí (que não é doce e nem gelado!).

Anota aí o endereço: Avenida Boulevard Castilhos França, s/nº, Comércio.

Estação das Docas: ponto de encontro da cultura e história 

Assim como o Mercado Ver-o-Peso, a Estação das Docas é uma parte viva da história de Belém.

Situada às margens da Baía do Guajará, a área guarda várias relíquias da época em que fazia parte da estrutura portuária da capital. Ao caminhar pelos pavilhões, você vai se deparar com guindastes usados no início do século 20 e uma máquina a vapor de 1800. O Forte de São Pedro Nolasco, erguido em 1665, foi revitalizado e agora serve como anfiteatro.

Hoje, a Estação das Docas serve como complexo turístico e cultural, além de abrigar o mais importante polo gastronômico da cidade. São vários restaurantes, bares e lanchonetes que ficam especialmente agitados durante o final da tarde, já que o pôr do sol na Estação das Docas é um espetáculo.

O endereço é Avenida Boulevard Castilhos França, s/nº, Campina.

Bosque Rodrigues Alves 

É claro que não dá para falar dos pontos turísticos de Belém sem mencionar o imperdível Bosque Rodrigues Alves.

Esse refúgio de natureza pura é tomado por uma atmosfera de tranquilidade bucólica: os 15 hectares de área servem como jardim zoobotânico. Você caminhará entre áreas de vegetação amazônica preservada, que servem como lar para mais de 10 mil espécies vegetais nativas. Além disso, há ruínas históricas, lagos maravilhosos e um orquidário. Sério, parece um cenário de filme!

Os simpáticos moradores do Bosque Rodrigues Alves interagem com os visitantes de uma maneira apaixonante. São mais de 400 espécies de animais – algumas estão em cativeiro e outras circulam livremente pelo parque –.

Para viver essa experiência, vá até a Avenida Almirante Barroso, nº 2305.

Praça da República: visite o coração da cidade 

Localizada bem no coração do Centro Histórico de Belém, a Praça da República é um dos tesouros que fazem parte do rico complexo paisagístico da cidade.

Nomeada no final do século 19 em homenagem à Proclamação da República, a praça impressiona por sua grandiosidade e pelos cenários encantadores formados pelos gramados e áreas arborizadas. Além disso, há vários monumentos artísticos que fazem referência a momentos importantes da história brasileira. Mas o protagonista do espaço é mesmo o lindo Theatro da Paz, que vamos te apresentar já já.

Além da importância monumental da Praça da República, ela também serve como ponto de encontro para belenenses e turistas. Nos domingos, a partir das 10h, rola uma feirinha bem legal com barracas de artesanato, comida e bebida. Vale a pena conferir!

Theatro da Paz

Theatro da Paz, uma grande casa de espetáculos com fachada avermelhada, colunas brancas e elementos arquitetônicos neoclássicos. Ao redor do prédio, aparecem áreas verdes com gramados e palmeiras

Assim que você chegar à Praça da República, seu olhar será automaticamente atraído para a linda construção colorida que é um dos maiores cartões-postais de Belém: o Theatro da Paz.

Com um lugar merecido na lista de teatros mais famosos do Brasil, ele mantém viva a memória da próspera economia borracheira. O Theatro da Paz foi construído em 1878, no auge do Ciclo da Borracha, período de riqueza que transparece na fachada do prédio. Sua arquitetura foi inspirada pelo Teatro alla Scala, de Milão e está cheia de elementos encantadores da arte neoclássica. As grandes colunas da fachada, os afrescos das paredes internas, as obras de arte, os lustres de cristal e todo o resto da decoração compõem um visual de imponência de cair o queixo.

Até hoje, o Theatro da Paz recebe excelentes espetáculos e representa uma parte grandiosa da vida cultural de Belém. Para conhecê-lo, você pode fazer um tour guiado (que custa R$ 6,00 por pessoa) ou assistir a alguma das apresentações. Não deixe de conferir a programação!

O Theatro da Paz fica na Praça da República, Avenida Presidente Vargas.

Forte do Presépio 

Pode anotar a dica: não vá embora de Belém sem visitar o Forte do Presépio, considerado o Marco Zero da cidade.

Erguida no começo do século 17, quando o povoado colonial português ainda dava seus primeiros passos, a fortificação serviu por muito tempo para proteger o assentamento contra invasões. Foi ao redor dela que a paisagem urbana da capital paraense começou a se desenvolver. Hoje, a estrutura guarda um valioso acervo museológico e arqueológico que ajuda os visitantes a mergulharem nos mais de 400 anos da história de Belém.

A entrada custa R$ 4,00 por pessoa, mas é sempre gratuita nas terças-feiras. O Forte do Presépio fica na Praça Dom Frei Caetano Brandão, s/nº, Cidade Velha.

Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré

Não dá para negar que o Círio de Nazaré carrega algumas das mais tradicionais manifestações da fé católica no Brasil e no mundo.

E é por isso que a Basílica de Nossa Senhora de Nazaré atrai tanto os entusiastas do turismo religioso quanto apreciadores de passeios culturais e históricos. Construído em 1909, o templo é uma homenagem à santa que o nomeia e protege a imagem que deu origem à comemoração do Círio. Segundo a tradição, a estatueta de Nossa Senhora de Nazaré teria sido encontrada junto do igarapé Murucutu, para onde voltava misteriosamente toda vez que alguém tentava levá-la embora.

A basílica fica justamente no local “escolhido” pela imagem sagrada, e se tornou um espaço de devoção importantíssimo para a comunidade católica brasileira. Todos os anos, milhares de fiéis de vários cantos do país se reúnem em Belém para acompanhar as peregrinações da santa, no espetacular Círio de Nazaré.

A gente garante que você não precisa ser uma pessoa religiosa para apreciar a beleza sofisticada dos vitrais, dos afrescos e dos detalhes dourados espalhados pela Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré.

Ela fica na Avenida Nossa Senhora. de Nazaré, nº 1300, Nazaré.

Parque Estadual do Utinga Camillo Vianna 

Que tal mais uma oportunidade de desbravar a biodiversidade amazônica em Belém?

O Parque Estadual do Utinga é uma área de proteção ambiental responsável por proteger muitas espécies da fauna e da flora paraenses. Esse paraíso cheio de áreas verdes é maravilhoso para quem deseja passar um dia inteiro em contato direto com a exuberante natureza de Belém sem se afastar do centro. Pode ir com calma para aproveitar as trilhas ecológicas, se divertir praticando stand up paddle nas lagoas, pedalar na ciclovia e respirar o ar puro da floresta.

Para conferir, vá até a Avenida João Paulo II, s/nº.

Orla de Icoaraci: paz à beira das águas 

Parte da Orla de Icoaraci. Um estreito gramado verde separa a calçada da orla e a água do rio, que reflete o azul do céu. Algumas embarcações de pequeno porte flutuam pelas águas

Não é segredo que a Baía do Guajará está rodeada por espaços perfeitos para relaxantes passeios a céu aberto. E a Orla de Icoaraci é um dos mais icônicos!

Além de caminhar à beira do rio e contemplar a imensidão das águas, vale a pena conferir as lojinhas espalhadas pela orla, que é um dos principais polos comerciais da cidade. Famosa por reunir produtores e expositores das lindas peças de cerâmica marajoara, a região é um verdadeiro paraíso do artesanato. Vale a pena conferir a Feira de Artesanato do Paracuri e as várias olarias tradicionais que vendem itens como jarros, pratos decorativos, potes para uso culinário e muito mais.

A Orla de Icoaraci fica na Rua Siqueira Mendes, a aproximadamente 20 quilômetros do Centro de Belém, no distrito de Icoaraci.

Parque da Residência 

O Parque da Residência é um local que te convida a desacelerar.

Passear pelos lindos gramados, canteiros e jardins do espaço é uma oportunidade maravilhosa para quem deseja fugir da correria da rotina em um lugar que reúne natureza, história e cultura. Não deixe de separar um tempo para fazer uma caminhada despreocupada pelo parque, conhecer os orquidários e apreciar relíquias como o antigo casarão e o vagão de trem. Para fechar com chave de ouro, aproveite uma refeição ou um lanche no restaurante Restô do Parque.

Além de tudo isso, o Parque da Residência conta com um anfiteatro que recebe programações culturais para todas as idades. Não se esqueça de conferir a agenda! O endereço é Avenida Governador Magalhães Barata, nº 830, São Brás.

Parque Zoobotânico Mangal das Garças: uma experiência única 

Adorado por todo mundo que visita a capital paraense, o Parque Zoobotânico Mangal das Garças é um dos pontos turísticos de Belém mais procurados.

Boa parte de sua área é coberta pelo verde da vegetação amazônica, que se espalha ao redor de lagos onde flamingos e garças nadam livremente. A infraestrutura do local é mais que completa, com direito a um restaurante de menu regional, borboletário, viveiro de aningas, mirante e um museu chamado Memorial Amazônico da Navegação. Se você pretende viajar com crianças, esse é um passeio imperdível!

A entrada no Mangal das Garças é gratuita. Se você quiser conhecer as atrações, nossa dica é comprar o passaporte, que dá acesso a todos os espaços do parque por R$ 15,00. O endereço é Rua Carneiro da Rocha, s/nº, Cidade Velha.

Ilhas de Belém

Ilha do Mosqueiro, Belém. A faixa de areia dourada é limitada pelas águas escuras e tranquilas do rio e por um trecho de mata verde. O céu está azul e tem poucas nuvens

Como já comentamos sobre as ilhas de Belém em outro momento, mas é claro que não poderíamos deixar de dedicar um espacinho a elas aqui.

Afinal, o município tem mais da metade de seu território composta pelo grande arquipélago conhecido por abrigar balneários, praias e várias oportunidades para quem curte turismo ecológico. Para saber mais, vem com a gente conhecer duas ilhas de Belém que com certeza merecem um lugar no seu roteiro!

Ilha do Combu

Embora o Centro de Belém tenha muitos parques e bosques onde é possível curtir o contato com a natureza, nada se compara à experiência de conhecer a Ilha do Combu.

Separada da área urbana por uma travessia de apenas 15 minutos, ela está rodeada pelas águas do Rio Guamá e tem uma superfície coberta por vegetação florestal densa. Os cenários são todos de tirar o fôlego! Além de ser um paraíso selvagem, a Ilha de Combu também é conhecida pelos muitos restaurantes sensacionais de comida paraense. Pode ir com fome, porque estamos falando do melhor da cozinha caseira de Belém! Nossos queridinhos são o Chalé da Ilha e o Saldosa Maloca, mas você vai ver que não faltam opções.

Também vale a pena conhecer os chocolates orgânicos de Dona Nena, que já apareceram na TV várias vezes e se tornaram uma espécie de patrimônio das ilhas de Belém. Para chegar na Ilha do Combu, basta pegar um barco na Praça Princesa Isabel. Cada trajeto (ida ou volta) costuma custar entre R$ 5,00 e R$ 10,00 por pessoa.

Ilha do Mosqueiro: um paraíso de muita cultura

Quer curtir um dia de praia em Belém? Então a Ilha do Mosqueiro é o lugar para você!

Esse oásis tropical parece reunir todas as belezas da Baía de Marajó em suas imensas faixas de areia dourada. Com mais de 20 praias (e incontáveis igarapés), a Ilha do Mosqueiro tem tudo que você precisa para aproveitar o calor paraense da melhor forma possível. Na porção norte da ilha, conheça os excelentes restaurantes da Praia do Paraíso e mergulhe na calmaria rústica da Praia do Marahu. Junto da área mais urbanizada, você vai encontrar a ótima infraestrutura da badalada Praia do Chapéu Virado, que tem muitos quiosques e lojinhas. Quem curte aventura pode ir direto para a Praia do Farol, onde as ondas fluviais são perfeitas para se divertir no surfe.

A Ilha do Mosqueiro fica a aproximadamente 70 quilômetros do Centro de Belém, e está interligada a ele por via terrestre. Para chegar lá, você pode pegar a BR-010 ou a BR-316 e depois a PA-391. Também dá para ir de ônibus usando a linha 970, que parte do Terminal Rodoviário de Belém. O percurso costuma durar cerca de 1h30.

Curtir os pontos turísticos de Belém é certamente uma experiência inesquecível e você pode viver tudo isso com um click!

Embarcação do tipo catamarã passando pelas águas barrentas do rio, que formam um corredor entre trechos de floresta verde e densa

Depois disso tudo, você já deve ter entendido por que a gente diz que Belém é um lugar incomparável.

A capital paraense é uma apaixonante explosão de arte, vida, história, ancestralidade e cultura popular. É deslumbrante ver essa bagagem única circulando entre as joias arquitetônicas do Centro Histórico e entre os encantos da Floresta Amazônica. Agora que você já sabe o que fazer em Belém, seu planejamento de viagem já está nos trinques, então basta se preparar para as férias mais emocionantes da sua vida!

E aí, curtiu? Se quiser conhecer mais lugares inesquecíveis espalhados pelo Brasil, confira nossos outros conteúdos aqui no Tô de Passagem! Nós temos vários guias de destino tão informativos quanto este que você acabou de ler.

Boa viagem e até a próxima!

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